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"Não Existem Fronteiras
Quando Trabalhamos Juntos
Por um Mesmo Ideal"
ORGANIZAÇÃO BOMBEIROS UNIDOS SEM FRONTEIRAS
Comunidade de Países de Língua Portuguesa
DIVISÃO DE CAPELANIA
DIVISÃO DE CAPELANIA
CAPELANIA HUMANITÁRIA PARA DESASTRES

A Divisão de Capelania Humanitária na BUSF-Brasil, foi criada para oferecer suporte espiritual, humano e logístico nas ações de resposta a desastre que a instituição participa.
Seus membros devem ser capelães já formados, podendo ser de diversas doutrinas religiosas.
Os trabalhos de Capelania da BUSF-Brasil, vão desde a prevenção com palestras às populações, a ajuda na resposta durante o desastre com equipes de capelães ofertando o apoio espiritual para vitimas resgatadas, a seus parentes e a membros das equipes de resposta USAR, e no suporte a cadeia logística de backstage do desastre, além de procurar dirimir ou mitigar as consequências do desastre no pós-desastre, com suporte humanitário ativo às populações atingidas.
A Capelania no Brasil tem-se expandido de forma acelerada, dado a importância deste tema e o desejo de religiosos de vários seguimentos em colaborar com a sociedade, nas situações de grandes desastres, exercendo a cidadania de maneira voluntaria, sendo visto como o alimento da alma, e a luz para àqueles que entram nas trevas espirituais e físicas do sofrimento quando da ocorrência de grandes desastres que ceifam a vida de amigos e parentes próximos.
Entretanto, ao longo dos anos, a atuação desordenada de pessoas e de membros de diversas Igreja, sinagogas, templos e outros, frente ao Estado gerou barreiras que precisam ser rompidas e devidamente ordenadas. Essas barreiras são geralmente oriundas do despreparo, desorganização e desunião de líderes religiosos, que conseguem perceber as necessidades à sua volta e buscam agir com respaldo geralmente sobre e baseado na bíblia dentro do contexto espiritual, crendo que desta forma estarão contribuindo para o crescimento do Reino de Deus neste mundo, procurando levar amor e esperança àqueles que precisam nessas horas tão difíceis.
Esta visão não está totalmente equivocada, porém necessita de certo complemento, em acordo a situação que o Capelão enfrentará numa grande crise espiritual e física que vítimas e sobreviventes estarão passando durante a perda de um parente, um amigo, seus bens e a falta perspectiva própria no pós-catástrofe. Por um lado, sabemos que para a visão do religioso todas as questões são espirituais e se discernem no espírito, parecendo ter uma divisão entre as situações e os atos a serem praticados. Em contrapartida, a alma e o corpo físicos são criados por Deus e são a nossa realidade neste mundo. Então devemos nos entender que a algo além de nós proporcionando condições necessárias para enfrentar a dura realidade da tragédia.
Sendo assim, precisamos atender as necessidades físicas do corpo e também da alma, de forma natural e, sobretudo, espiritual, sendo que nesta última dimensão, devemos mostrar que estamos muito bem supridos, ligados à fonte eterna de vida, àquele que é tudo em todos. Cada um dentro seu conhecimento espiritual busca o patamar supremo da obediência, sabedoria e satisfação do conhecer e sentir, isso dá sentido há busca de campos novos e práticas desafiadoras.
Temos recebido graça sobre graça e muito mais que pedimos ou pensamos. Deus seja da forma que o vemos ou sentimos, tem nós dado, muito mais do que o respirar. O que faremos com tudo que Deus nos tem dado? Alimentaremos e socorreremos as multidões, tanto no contexto espiritual quanto físico!
Numa situação de grandes desastres devemos procurar atender àqueles que estão nos capacitando a olhar de uma maneira muito específica que é tanto às vítimas, como seus parentes, bem como os membros das diversas forças de resposta a emergência, que mesmo incorporados de espírito salvador, blindados pela honra em servir muitas vezes dando a sua vida pela a da vítima, são humanos como nós ou qualquer outro. O Capelão respira o tempo, espaço, cenário e atingidos sem distinção; com a visão igualitária de tudo e todos. Podemos andar ou ficar momentaneamente crente que estamos destituídos da graça de Deus.
Assim a missão primaz do capelão, como à tocha que ilumina e dá o norte na escuridão é levar a essas pessoas, através de ações positivas, precisas, específicas de acordo com a situação apresentada e sociais de forma capacitada, organizada e coordenada, amor, fé, esperança, carinho, bondade, luz, gêneros de primeira necessidade, vestes, medicação, alimentação, descanso e acima de tudo apoio espiritual, refletindo a vida de Deus que está em todos nós.
O Capelão para atuação em grandes desastres e no pós-desastre, foi alcançado pelo amor de Deus, mesmo sendo ainda pecador. Independentemente do nível o qual sua crença ou rito lhe proporcionou o encontro com a energia suprema. Ele os colocará à prova os vestindo com armaduras reluzentes fazendo dessa forma desses Capelães, instrumentos de sua vontade. O Capelão passar a ser conduzido como se o corpo fosse ferramenta de trabalho E assim poderão dizer ao Senhor:
“Ainda que eu estive encarcerado e dor sentiste; estive com você. Nada te faltou, e meu calor te acolheu. E junto de mim se fez um só.”
Douglas Oliveira.

Douglas Alves de Oliveira
Coordenador Nacional
D.C.H.

Luis Carlos Moreira
Sub-Coordenador Nacional
D.C.H.
Coordenador RIE-02
SÃO PAULO
“O próprio Senhor irá à sua frente e estará com você. Ele nunca o deixará, nunca o abandonará. Não tenha medo! Não desanime!”
Deuteronômio 31:8

Kelmon Luis da Silva Souza
Coordenador RIE-02
BAHIA
